domingo, 12 de agosto de 2012

Martinho Lutero e as 95 Teses

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Martinho Lutero e as 95 Teses








Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito. 
Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amém.
ver as teses abaixo

Martinho Lutero

Martinho Lutero



Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).
Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt. É um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos.

Agostinho (354-430)

Agostinho (354-430)


Aurélio Agostinho nasceu na cidade de Tagaste de Numídia, província romana ao norte da África, hoje atual região da Argélia, no ano de 354. Iniciou seus estudos em sua cidade natal, seguindo depois para Cartago. Ensinou retórica e gramática, tanto no Norte de África como na Itália. Ficou conhecido como o Filósofo e Teólogo de Hipona. Polemista capaz, pregador de talento, administrador episcopal competente, teólogo notável, ele criou uma filosofia cristã da história que continua válida até hoje em sua essência.

Inspirado no tratado filosófico, Hortensius, de Cícero, converteu-se em ardoroso pesquisador da verdade, aderindo ao maniqueísmo. Com vinte anos, perdeu o pai e ficou sendo o responsável pelo sustento da família. Mudou-se para Roma. Sua mãe foi contra a mudança e Agostinho teve de enganá-la na hora da viagem. De Roma viajou a Milão, onde foi novamente professor de retórica. Foi influenciado pelos estóicos, por Platão e o neoplatonismo, também estava entre os adeptos do ceticismo. Em Milão, conheceu Ambrósio que o converteu ao cristianismo. Agostinho voltou ao norte da África, onde foi ordenado sacerdote e, mais tarde, consagrado bispo de Hipona. Combateu a heresia maniqueísta que antes defendia e participou de dois grandes conflitos religiosos: o Donatismo e o Pelagianismo. Sua obra mais conhecida é a autobiografia Confissões, escrito, possivelmente, em 400. Em A Cidade de Deus (413-426) formulou uma filosofia teológica da história. O Protestantismo e o Catolicismo Romano tributam honra à contribuição que Agostinho deu à causa do cristianismo.  Vivendo num tempo em que a velha civilização clássica parecia sucumbir diante dos bárbaros, Agostinho se posicionou entre dois mundos, o mundo clássico e o novo mundo medieval. Para ele, os homens deveriam olhar adiante para a “Cidade de Deus”, uma civilização espiritual, uma vez que a velha civilização clássica estava passando.

Agostinho nasceu em 354, na casa de um oficial romano na cidade de Tagasta, ao norte da África. Sua mãe, Mônica, dedicou a vida à sua formação e conversão à fé cristã. Seus primeiros anos de estudos foram feitos na escola local, onde aprendeu latim à força de muitos açoites, e odiou tanto o grego que jamais o aprenderia fluentemente. Foi enviado à escola próxima a Madaura e daí para Cartago, para estudar retórica. Livre dos limites familiares, Agostinho fez o mesmo que a maioria dos estudantes de então, e se entregou às paixões da união ilegítima com uma concubina. Seu filho, Adeodato, nasceu dessa união, em 372. Em 373, na busca pela verdade ele aceitou o ensino maniqueísta; no entanto, por considerá-lo insuficiente, voltou à filosofia com a leitura de Hortênsio, de Cícero, e dos ensinos do neoplatonismo. Ensinou retórica em sua cidade natal e em Cartago, até ir para Milão, por volta de 384.

Em 386, aconteceu sua crise de conversão. Um belo dia, meditando num jardim sobre a sua situação espiritual, ouviu uma voz próxima à porta que dizia: “Tome e leia”. Agostinho abriu sua Bíblia em Romanos 13.13-14, cuja leitura trouxe-lhe a luz que sua alma não havia conseguido encontrar nem no maniqueísmo nem no neoplatonismo. Separou-se de sua concubina e abandonou sua profissão de retórica. Sua mãe que tanto orara por sua conversão, morreu logo depois do seu batismo. De volta a Cartago, foi ordenado sacerdote em 391. Cinco anos depois foi consagrado bispo de Hipona. Daí até sua morte, em 430, dedicou sua vida à administração episcopal, estudando e escrevendo. Ele é apontado como o maior dos pais da Igreja. Deixou mais de 100 livros, 500 sermões e 200 cartas.

Talvez a obra mais conhecida de sua lavra sejam as Confissões, uma das maiores obras autobiográficas de todos os tempos. Nas páginas dessa obra, Agostinho abre a sua alma. Os livros I a VII descrevem sua vida antes da conversão; os dois livros seguintes narram os acontecimentos posteriores à sua conversão, inclusive a morte de sua mãe e sua volta ao norte da África; os livros XI a XIII são comentários aos primeiros capítulos de Gênesis, em que Agostinho recorre à alegoria com frequência.

Os cristãos de todos os tempos têm sido abençoados com a leitura dessa obra escrita por Agostinho para louvor de Deus, cuja graça alcançou um pecador como ele. O livro traz no primeiro parágrafo a citadíssima frase: “Tu nos fizestes para ti e nosso coração não descansará enquanto não repousar em ti”. A consciência de seu pecado e a força do mal, evidenciado por sua vida imoral apaixonada, levaram-no a clamar: “Dá-me a castidade e a continência, mas não ainda”. Essa necessidade só foi preenchida por sua experiência da graça de Deus.

Agostinho escreveu ainda tratados teológicos dos quais De Trinitate, sua obra sobre a Trindade, é o mais importante. Os primeiros sete livros da obra são dedicados a exposição bíblica dessa doutrina. Seu breve trabalho Enchiridion ad Laurentium resume sua ideias teológicas e de certo modo completa outra de suas obras, Retractationes, dando ao leitor uma imagem mais nítida e resumida de sua teologia. Agostinho escreveu também muitas obras polêmicas para defender a fé dos falsos ensinos e das heresias dos maniqueístas, dos donatistas e, principalmente dos pelagianos. Sua De Haeresibus é uma história das heresias.

O bispo de Hipona escreveu obras práticas e pastorais, além de muitas cartas das quais ainda restam umas 240. Essa obras e cartas tratam de muitos problemas práticos que um administrador eclesiástico enfrenta no decorrer dos anos de ministério.

Sua grande obra apologética e sobre a qual reside sua maior fama, é o tratado De Civitate Dei, popularmente conhecida como A Cidade de Deus (413-426). O próprio Agostinho considerava ser essa sua grande obra.

A formulação de uma interpretação cristã da história deve ser considerada uma das contribuições permanentes deixadas por esse grande erudito cristão. Nem historiadores gregos nem romanos foram capazes de compreender tão universalmente a história do homem. Agostinho exalta o poder espiritual sobre o temporal, ao afirmar a soberania do Deus que se tornou o Criador da história no tempo. Deus é Senhor da história e nada o limita como ensinara o filósofo Hegel. Tudo o que vem a ser é uma consequência de sua vontade e ação. Antes mesmo da criação, Deus tinha um plano em vista para sua criação.

Mas Agostinho também contribuiu com alguns erros para o pensamento cristão. Contribuiu para a formulação da doutrina do purgatório com todas as suas consequências nocivas; enfatizou tanto o valor dos dois sacramentos que a doutrina da regeneração batismal e da graça sacramental se tornaram consequências lógicas de sua posições; sua interpretação do milênio, que ele via como o período entre a Encarnação e a segunda vinda de Cristo em que a Igreja venceria o mundo.

Essa ênfase de Agostinho não devem nos impedir de ver o significado de sua obra para a Igreja Cristã. Os Reformadores encontraram em Agostinho um aliado inestimável na sua crença em que o homem escravizado pelo pecado, necessita da salvação através da graça de Deus pela fé somente. No período entre Paulo e Lutero, a Igreja não teve mais ninguém da estatura moral e espiritual de Agostinho.
Suas Obras
Agostinho é apontado como o maior dos Pais da Igreja. Ele deixou mais de 100 livros, 500 sermões e 200 cartas. Suas obras mais importantes foram:
Confissões, obra autobiográfica de sua vida antes e depois de sua conversão;
Contra Acadêmicos, obra onde demonstra que o homem jamais pode alcançar a verdade completa através do estudo filosófico e que a certeza somente vem pela revelação na Bíblia;
De Doctrina Christiana, obra exegética mais importante que escreveu, onde figuram as suas idéias sobre a hermenêutica ou a ciência da interpretação. Nela desenvolve o grande princípio da analogia da fé;
De Trinitate, tratado teológico sobre a Trindade;
De Civitate Dei, obra apologética conhecida como Cidade de Deus. Com o saque de Roma por Alarico, rei dos bárbaros em agosto 28 de 410, os romanos creditaram este desastre ao fato de terem abandonado a velha religião clássica romana e adotado o cristianismo. Nesta obra, põe-se a responder esta acusação a pedido de seu amigo Marcelino.
Agostinho escreveu também muitas obras polêmicas para defender a fé dos falsos ensinos e das heresias dos maniqueus, dos donatistas e, principalmente, dos pelagianos. Também escreveu obras práticas e pastorais, além de muitas cartas, que tratam de problemas práticos que um administrador eclesiástico enfrenta no decorrer dos anos do seu ministério.
A formulação de uma interpretação cristã da história deve ser tida como uma das contribuições permanentes deixadas por este grande erudito cristão. Nem os historiadores gregos ou romanos foram capazes de compreender tão universalmente a história do homem. Agostinho exalta o poder espiritual sobre o temporal ao afirmar a soberania de Deus sobre a criação. Esta e outras inspiradoras obras mantiveram viva a Igreja através do negro meio-milênio anterior ao ano 1000.
Agostinho é visto pelos protestantes como um precursor das idéias da Reforma com sua ênfase sobre a salvação do pecado original e atual através da graça de Deus, que é adquirida unicamente pela fé. Sua insistência na consideração dos sentido inteiro da Bíblia na interpretação de uma parte da Bíblia (Hermenêutica), é um princípio de valor duradouro para a Igreja.

Seus últimos meses
Durante os últimos meses de vida, os vândalos tomaram a cidade fortificada de Hipona por mar e terra. Eles haviam destruído as cidades do Império Romano no Norte da África e as evidências do Cristianismo. A cidade estava cheia de pobres e refugiados, e a congregação de Agostinho não era uma exceção  No final de sua vida, ele foi submetido a uma enfermidade fatal, e com 75 anos ele pediu que ficasse só, a fim de se preparar para encontrar com o seu Deus. Um ano depois da morte de Agostinho em 430, os bárbaros queimaram toda a cidade, mas felizmente, a biblioteca de Agostinho foi salva, e seus escritos se perpetuam em nosso meio até a nossa era.


Crisóstomo (aprox. 344-407)

Crisóstomo (aprox. 344-407)
Criado em Antioquia, seus grandes dotes de graça e eloqüência como pregador  levaram-no a ser chamado a Constantinopla, onde se tornou patriarca, ou arcebispo. Como os outros Apologistas, ele harmonizou o ensinamento cristão com a erudição grega, dando novos significados cristãos a antigos termos filosóficos, como a caridade. Em seus sermões, defendia uma moralidade que não fizesse qualquer transigência com a conveniência e a paixão, e uma caridade que conduzisse todos os cristãos a uma vida apostólica de devoção e de pobreza comunal. Essa piedosa mensagem, entretanto, tornou-o impopular na corte imperial e mesmo entre alguns membros do clero de Constantinopla, de modo que acabou sendo banido e morreu no exílio.

Jerônimo (325-378)

Jerônimo (325-378)
Erudito das Escrituras e Tradutor da Bíblia para o Latim. Sua tradução, conhecida como a Vulgata, ou Bíblia do Povo, foi amplamente utilizada nos séculos posteriores como compêndio para o estudo da língua latina, assim como para o estudo das Escrituras. Nascido por volta do ano 345 em Aquiléia (Veneza), extremo norte do Mar Adriático, na Itália, Jerônimo passou a maior parte da sua juventude em Roma estudando línguas e filosofia. Apesar da história não relatar pormenores de sua conversão, sabe que se batizou quando tinha entre dezenove para vinte anos. Logo após, Jerônimo embarcou em uma peregrinação pelo Império que levou vinte anos.

Eusébio de Cesáreia (265-339)

Eusébio de Cesáreia (265-339)
Foi Constantino que incumbiu Eusébio de fazer a narração desta primeira história do Cristianismo, coroando-a com a sua imperial adesão a Cristo. “A ortodoxia era apenas uma das várias formas de cristianismo, durante o século III, e pode só ter se tornado dominante no tempo de Eusébio” (JOHNSON, 2001: 69). Ele é o autor de importantes obras tais como: "História Eclesiástica", "Vida de Constantino" entre outras.

Cipriano (200 – 258)

Cipriano (200 – 258)
Tharsius Caecilius Cyprianus. Converteu-se em 246 d.C. e já em 249 d.C. foi nomeado bispo de Cartago, no Norte da África.

Durante dez anos ele conduziu seu rebanho através da perseguição do Imperador Décio, uma das mais cruéis. Foi também o grande sustentáculo moral e espiritual da cidade, quando esta foi atacada por uma epidemia. Além  disso, escreveu e batalhou pela unidade da Igreja.

Seu nome está ligado a uma grande controvérsia a respeito do batismo e da ordenação efetuada por hereges. No entender de Cipriano, estas cerimônias eram inválidas, pelo fato dos oficiantes estarem em desacordo com a ortodoxia e, portanto, deveriam ser rebatizados e reordenados todos que entrassem pela verdadeira Igreja. Estevão, Bispo de Roma, discordou e isto gerou um cisma, uma vez que Cipriano além de rejeitar a autoridade do bispo romano, convocou um concílio no Norte da África para resolver a questão.

Seus escritos consistem em tratados de caráter pastoral e de cartas, 82 ao todo, das quais 14 eram dirigidas para ele mesmo e as restantes tratavam de questões de sua época.

Morreu como mártir, decapitado em 14 de setembro de 258 d.C, durante a perseguição do imperador Valeriano

Orígenes (185-254)

Orígenes (185-254)
Nasceu de pais cristãos em 185 ou 186 da nossa era, provavelmente em Alexandria. Escritor cristão de vasta erudição, de expressão grega. Estudou letras e aprendeu de cor textos bíblicos, com seu pai, que foi morto por ocasião da repressão do imperador Setímio Severo às novas religiões. O bispo de Alexandria passou a Orígenes a direção da Escola Catequética, sendo então sucessor de Clemente. Estudou na escola neoplatônica de “Ammonios”. Viajou a Roma, em 212, onde ouviu ao sábio cristão Hipólito. Em 215 organizou em Alexandria uma escola superior de Exegese Bíblica. Devido ao seu vasto conhecimento viajava muito e ministrava ao público nas igrejas.

O fato de se haver castrado por devoção, lhe criou dificuldades com alguns bispos, que contrariavam o sacerdócio dos eunucos. Em 232 se transferiu para Cesaréia, na Palestina, onde se dedicou exaustivamente aos seus estudos. Sobreviveu aos tormentos de que foi vítima sob o Imperador Décio (250-252). Posteriormente a esta data morreu em Tiro, não se sabendo exatamente quando.

Foi considerado o membro mais eminente da escola de Alexandria e estudioso dos filósofos gregos.

Tertuliano de Cartago (150-230)

Tertuliano de Cartago (150-230)
Nasceu por volta de 150 d.C. em Cartago (cidade ao nordeste da África), onde provavelmente passou toda sua vida, embora alguns estudiosos afirmem que ele morasse em Roma. Por profissão sabe-se que era advogado. Fazia visitas com freqüência a Roma, sendo que aos 40 anos se converteu ao cristianismo, dedicando seus conhecimentos e habilidades jurídicas ao esclarecimento da fé cristã ortodoxa contra os pagãos e hereges. Tertuliano foi o pai das doutrinas ortodoxas da Trindade e pessoa de Jesus Cristo. As doutrinas de Tertuliano a respeito da Trindade e da pessoa de Cristo foram forjadas no calor da controvérsia com Práxeas, que segundo Tertuliano, “sustenta que existe um só Senhor, o Todo-Poderoso criador do mundo, apenas para poder elaborar uma heresia com a doutrina da unidade. Ele afirma que o próprio Pai desceu para dentro da Virgem, que ele mesmo nasceu dela, que ele mesmo sofreu e que, realmente, era o próprio Jesus Cristo”. Foi o primeiro teólogo cristão a confrontar e rejeitar com grande vigor e clareza intelectual essa visão aparentemente singela da Trindade e unidade de Deus. Ele declarou que se esse conceito fosse verdade, então o Pai tinha morrido na cruz e isso, além de ser impróprio para o Pai, é absurdo.


Possivelmente as sua maiores contribuições foram suas discussões sobre a Trindade e a Encarnação do Logos. A sua principal obra escrita em defesa do cristianismo foi Apologética.

Ireneu (130-200)



Ireneu (130-200)
Nascido em Esmirna, na Ásia Menor (Turquia), no ano 130, em uma família cristã, Ireneu era grego e foi influenciado pela pregação de Policarpo, bispo de Esmirna. Anos depois, mudou-se para Gália (atual sul da França), para a cidade de Lyon, onde foi um presbítero em substituição do bispo que havia sido martirizado em 177.

Ireneu também recebeu influência de Justino. Ele foi uma ponte entre a teologia grega e a latina, a qual iniciou com um de seus contemporâneos, Tertuliano. Enquanto Justino era primariamente um apologista, Irineu contribuiu na refutação contra heresias e exposição do Cristianismo Apostólico. Sua obra maior se desenvolveu no campo da literatura polêmica contra o gnosticismo.

Irineu

Bispo de Lyon e Polemista Anti-Gnóstico - Diferentemente dos Apologistas do segundo século que procuraram fazer uma explanação e uma justificação racional do Cristianismo para as autoridades, os Polemistas empenharam-se por responder ao desafio dos falsos ensinos dos heréticos, condenando veemente esses ensinos e seus mestres. Apesar da maioria dos Apologistas viverem no Oriente, os grandes Polemistas vieram do Ocidente, sendo Irineu um dos primeiros.

Enquanto os do Oriente usavam uma teologia especulativa dando mais atenção aos problemas metafísicos, os do Ocidente preocupavam-se mais com os desvios administrativos da Igreja, empenhando-se em formular uma resposta para os problemas desta esfera.

Os apologistas convertidos do paganismo, preocupavam-se com a ameaça à segurança da Igreja, especialmente com a perseguição. Os polemistas que tinham uma formação cultural cristã, preocupavam-se com a heresia e suas ameaças no seio da Igreja. 
Seu Crescimento e Influência

Nascido em Esmirna, na Ásia Menor (Turquia), no ano 130, em uma família cristã, Irineu era grego e foi influenciado pela pregação de Policarpo, bispo de Esmirna. Anos depois, Irineu mudou-se para Gália (atual sul da França), para a cidade de Lyon, onde foi um presbítero em substituição do bispo que havia sido martirizado em 177.

Irineu também recebeu influência de Justino. Ele foi uma ponte entre a teologia grega e a latina, a qual iniciou com um de seus conteporâneos, Tertuliano. Enquanto Justino era primariamente um apologista, Irineu contribuiu na refutação contra heresias e exposição do Cristianismo Apostólico. Sua obra maior se desenvolveu no campo da literatura polêmica contra o gnosticismo.



Os Ensinos Heréticos do Gnosticismo
O gnosticismo, a maior das ameaças filosóficas, chegou ao máximo de sua influência ao redor do ano 150. Suas raízes estão fincadas nos tempos do Novo Testamento. Paulo parece ter enfrentado uma forma incipiente de gnosticismo em sua carta aos Colossenses. A tradição cristã associou a origem do gnosticismo com Simão, o mago, a quem Pedro teve que repreender duramente (At 8.9-24).

Irineu tornou-se o mais expoente escritor e defensor das Escrituras contra as Heresias Gnósticas na sua era. A palavra gnosticismo é um termo moderno que cobre uma variedade de seitas do segundo século que propagavam alguns erros em comum. O Gnosticismo era radicalmente diferente e contrário ao Cristianismo Ortodóxo. Cada grupo tinha seus próprios escritos. Alguns desses ensinamentos falsos eram: 
Crença em um Deus supremo o qual era totalmente remoto deste mundo.
Crença que o Deus supremo não tinha parte na criação, mas que este trabalho imperfeito foi realizado por uma deidade inferior à ele, identificando como o Deus do Velho Testamento.
Crença que a matéria era má, por isso o Deus supremo sendo espiritual e bom, não poderia criá-la.
Crença que entre o reino das trevas e o Deus supremo, existe uma hierarquia de seres divinos.Crença que o nosso corpo, sendo físico, é parte deste mundo, ele é mal; nossa alma é uma faísca divina que está presa ao corpo, ela é divina.
Crença que a salvação é o escape da alma deste corpo para o reino celestial.
Crença que para alcançar o Deus supremo é necessário que a alma ultrapasse o reino acima de nós, o qual é controlado pelas estrelas e pelos planetas.
Crença que a salvação vinha pelo conhecimento; gnosis (conhecimento).

A Grande Defesa do Teólogo Irineu

Em sua primeira obra, Adversus Haereses (Contra Heresias) escrita entre os anos 182 e 188, em Lyon, ele descreve a teologia da fé cristã em refutação aos ensinos heréticos gnósticos de Valentino e Marcion através das Escrituras. De muitos argumentos feitos por Irineu, três importantes podem ser ressaltadas:

A diferença do sistema gnóstico. Ele descreve a natureza burlesca de muitas de suas crenças.
Os ensinamentos que os gnósticos diziam ter recebido secretamente dos apóstolos, Irineu os desafiava argumentando que se os apóstolos tivessem um ensinamento especial a declarar, eles o teriam confiado às suas próprias igrejas, as quais fundaram. Ele mostrava como as igrejas estabelecidas pelos apóstolos, e seus dirigentes, os quais eram apontados pelos mesmos e seus sucessores, cresciam em todo o império, e permaneciam até a data, ensinando a mesma doutrina.
Defesa do Novo Testamento como canônico, em vista que o gnosticismo não cria nele, e possuía outras escrituras. No tempo de Irineu, o Novo Testamento era aceito cerca de como temos agora: os Evangelhos, Atos, Cartas de Paulo e outras epístolas. A carta aos Hebreus, Apocalipse e algumas epístolas compuseram o Novo Testamento alguns anos na frente.
A sua obra é composta de cinco volumes é são assim caracterizadas: 
Livro I: Esboço histórico da seita gnóstica, apresentada em conjunto com uma declaração da fé cristã. Este volume é a melhor fonte de informação sobre os ensinos dos gnósticos. Era uma polêmica filosófica contra Valentino, o líder da corrente romana do gnosticismo.
Livro II: Crítica filosófica sobre o Gnosticismo. Nele, Irineu insiste na unidade de Deus em oposição a idéia herética da existência de um demiurgo distinto de Deus.
Livro III: Crítica bíblica sobre o Gnosticismo. Ele mostra como o Gnosticismo é rejeitado pela Bíblia e pela tradição mais significativa. Neste livro, Irineu dá ênfase à unidade da Igreja através da sucessão apostólica de líderes desde Cristo e de uma regra de fé.
Livro IV: Respostas ao Gnosticismo através das palavras de Cristo. Neste, Marcion, outro líder gnóstico, é condenado pela citação das palavras de Cristo que se opõem às suas propostas.
Livro V: Vindicação da ressurreição contra os argumentos gnósticos, os quais, segundo as idéias deles, reunia o corpo material mau com o espírito.

A Contribuição de Irineu à Igreja

Foi necessário a habilidade intelectual, a força espiritual deste polemista e o desenvolvimento de uma regra de fé e um cânon da Bíblia pela Igreja para superar a ameaça desse movimento ao Cristianismo. Irineu através da sua defesa do Evangelho, foi o primeiro a declarar os quatro Evangelhos como canônicos, ensinar acerca do reino milenial de Cristo na terra, defender o episcopado (pastorado) e as tradições teológicas da verdadeira Igreja Ortodóxa. Ele também é chamado de “Pai dos Dógmas da Igreja”, por formular os princípios da teologia cristã e exposição do credo da Igreja.

Não só Irineu, mas Polemistas como Tertuliano e Hipólito engajaram-se na controvérsia literária para refutar idéias gnósticas. Estes ensinos heréticos reapareceram, parcialmente, em doutrinas dos Paulicianos do século VII, dos Bogomilos dos séculos XI e XII, e dos Albingenses posteriores, no sul da França.

Irineu em comparação com outros pais da igreja grega que lhe prescederam, era mais bíblico que filosófico. Ele foi o primeiro a escrever em sentido teológico para a Igreja. Segundo a história, ele foi martirizado em Lyon por volta do ano 200.

Justino – o mártir (100-170)

Justino – o mártir (100-170)

Flávio Justino Mártir, nasceu em Siquém na Palestina em princípios do segundo século, e morreu mártir no ano 170. Depois de ter peregrinado pelas mais diversas escolas filosóficas - peripatética, estóica, pitagórica - em busca da verdade para a solução do problema da vida, abandonando o platonismo, último estágio da sua peregrinação filosófica. O amor à verdade levou-o, pouco a pouco, a rejeitar os sistemas filosóficos pagãos e a converter-se ao Cristianismo. Em sua época foi o mais ilustre defensor das verdades cristã contra os preconceitos pagãos. Embora leigo, é considerado o primeiro dos Pais Apologista da Igreja, logo depois dos primitivos Pais Apostólicos, tendo dedicado sua vida à difusão e ao ensino do cristianismo. Em Roma, abriu uma escola para o ensino da doutrina cristã, e ainda nesta cidade dedicou-se ao apostolado, especialmente nos meios cultos, nos quais se movimentava com desembaraço. Escreveu muitas obras, mas somente três chegaram até nós: duas Apologias - contra os pagãos - e um Diálogo com o judeu Trifão. Sofreu o martírio por decapitação, depois de ter sido açoitado. 


Policarpo (69 - 159)

Policarpo (69 - 159)
Sobre sua infância, família e formação, não temos informações precisas, contudo há documentos históricos sobre ele. Graças a alguns testemunhos fidedignos, podemos reconstruir sua personalidade. Foi discípulo do apóstolo João, amigo e mestre de Ireneu, tendo ainda conhecido Inácio, sendo consagrado bispo da igreja de Esmirna.Aparentemente Policarpo conhecia alguns personagens ilustres de sua época, como Inácio, Irineu, Aniceto de Roma e Marcião. Policarpo resistiu a doutrina de Marcião e chamou-lhe de “primogênito de Satanás”. Quanto aos seus escritos, a única epístola que restou desse antigo pai da igreja é sua Carta aos Filipenses, exortando-a a uma vida virtuosa de boas obras e à firmeza na fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Seu estilo é informal, com muitas citações do Velho e Novo Testamento, faz 34 citações do apóstolo Paulo, evidenciando que conhecia a carta de Paulo aos Filipenses, bem como outras epístolas. Todavia temos também o testemunho de Eusébio e Ireneu 5, relatando a intimidade de Policarpo com testemunhas oculares do evangelho. Segundo Tertuliano, Policarpo teria sido ordenado bispo pelas mãos do próprio apóstolo João.
Várias hipóteses sobre ele já foram levantadas para identificá-lo. Para alguns ele pertencia à família real, para outros ele era colaborador do apóstolo Paulo, outros ainda sugeriram que ele escreveu a carta aos hebreus. Assim sendo, as informações que temos sobre Clemente de Roma vão desde lendárias até testemunhas fidedignas. Alguns pais aceitaram esta identificação de colaborador do apóstolo Paulo, como Orígenes, Eusébio de Cesaréia, Jerônimo, Irineu de Lião entre outros.
A principal obra de Clemente é uma carta redigida em grego, endereçada aos crentes da cidade de Corinto, mais ou menos no final do reinado de Domiciano (81-96) ou o começo do reino de Nerva (96-98). Trata principalmente da ordem e da paz da Igreja, usando como lembrança que formamos um corpo em Cristo e como neste corpo deve reinar a unidade e não a desordem, pois Deus deseja a ordem em suas alianças. Utiliza-se ainda da analogia da adoração ordeira do Antigo Israel, e do princípio apostólico de apontar uma continuação de homens de reputação.

Policarpo

Nascido em uma família cristã por volta dos anos 70, na Ásia Menor (hoje Turquia), Policarpo dizia ser discípulo do Apóstolo João. Em sua juventude costumava se sentar aos pés do Apóstolo do amor. Também teve a oportunidade de conhecer Irineu, o mais importante erudito cristão do final do segundo século. Inácio de Antioquia, em seu trajeto para o martírio romano em 116, escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna.

Nos dias do Papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, a fim de representar as igrejas da Ásia Menor que observavam a Páscoa no dia 14 do mês de Nisan. Apesar de não chegar a um acordo com o papa sobre este assunto, ambos mantiveram uma amizade. Ainda estando em Roma, Policarpo conheceu alguns hereges da seita dos Valencianos, e encontrou-se com Márcio, o qual Policarpo denominava de “primogênito de Satanás”. 

A Carta de Policarpo

Apesar de escrever várias cartas, a única preservada até a data, foi a endereçada aos Filipenses no ano 110. Nesta carta, Policarpo enfatiza a fé em Cristo, e o desenvolvimento da mesma através do trabalho para Cristo na vida diária. Também faz alusão à carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses e usa citações diretas e indiretas do Velho e Novo Testamento, atestando-os como canônicos. Na mesma carta, ele repete muitas informações recebidas dos apóstolos, especialmente de João. Por isto, ele é uma testemunha valiosa da vida e da obra da Igreja primitiva no segundo século.

Policarpo exorta os Filipenses a uma vida virtuosa, às boas obras e à firmeza, mesmo ao preço de morte, se necessária, uma vez que tinham sido salvos pela fé em Cristo. As 60 citações do Novo Testamento, das quais 34 são dos escritos de Paulo, evidenciam seu profundo conhecimento da Epístola do Apóstolo aos Filipenses e outras do mesmo Testamento. Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas antes em fortalecer a vida diária prática dos cristãos. 

O Martírio de Policarpo

O martírio de Policarpo é descrito um ano depois de sua morte, em uma carta enviada pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio. Este registro é o mais antigo martirológio cristão existente. Diz a história que o procônsul romano, Antonino Pius, e as autoridades civis tentaram persuadí-lo a abandonar sua fé em sua avançada idade, a fim de alcançar sua liberdade. Ele entretanto, respondeu com autoridade: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu sou um crente”!


No ano 156, em Esmirna, Policarpo é colocado na fogueira. Milagrosamente as chamas não o queimaram. Seus inimigos, então, o apunhalaram até a morte e depois queimaram o seu corpo numa estaca. Depois de tudo terminado, seus discípulos tomaram o restante de seus ossos e o colocaram em uma sepultura apropriada. Segundo a história, os judeus estavam tão ávidos pela morte de Policarpo quanto os pagãos, por causa de sua defesa contra as heresias.

Inácio de Antioquia (xxx – 117)


Inácio de Antioquia (xxx – 117)
Mesmo sendo de Antioquia, seu nome Ignacius, deriva-se do latim: igne: fogo, e natus: nascido. Era um homem nascido do fogo, ardente, apaixonado por Cristo. Segundo Eusébio, após a morte de Evódio, que teria sido o primeiro bispo de Antioquia, Inácio fora nomeado o segundo bispo desta influente cidade.

Escreveu algumas epístolas às Igrejas asiáticas: uma à igreja de Éfeso, outra à igrejas de Magnésia, situada no Meander, outra a igreja de Trales, e ainda para Filadélfia e Esmirna, e por fim à igreja de Roma. O objetivo da carta a Roma, era solicitar que os irmãos não impedissem seu martírio, pois estava a caminho de Roma, durante o reinado de Trajano (98 - 117).

Antioquia – Fundada por volta do ano 300 a.C., por Seleuco Nicátor, com nome de Antiokkeia, (cidade de Antíoco), tornou-se capital do império selêucida e grande centro do Oriente helenístico. Conquistada pelos Romanos por volta do ano 64 a.C., conservou seu estatuto de cidade livre e foi a terceira cidade do Império depois de Roma e Alexandria (no Egito), chegando a abrigar 500 mil habitantes. Foi evangelizada pelos apóstolos Pedro, Paulo e Barnabé. Tornou-se metrópole religiosa, sede de um patriarcado e centro de numerosas controvérsias, entre elas o arianismo, o monofisismo, o nestorianismo. Era considerada Igreja-mãe do Oriente.

O Termo Pai


O TERMO PAI
O termo “Pai” era atribuído pelos fiéis aos mestres e bispos da Igreja Primitiva. Historicamente falando, surgiu devido à reverência e amor que muitos cristãos tinham pelos seus líderes religiosos dos primeiros séculos. Eram assim chamados carinhosamente devido ao amor e zelo que tinham pela igreja. Mais tarde, o termo é atribuído particularmente aos bispos do concílio de Nicéia, e posteriormente Gregório VII reivindicou com exclusividade o termo “papa”, ou seja, "pai dos pais”.

Com a morte do último apóstolo, João em Éfeso, termina a era apostólica, porém Deus já havia capacitado homens para cuidar de sua Igreja, e começou uma nova era para o cristianismo. Assim, a obra que os apóstolos receberam do Senhor Jesus e a desenvolveram tão arduamente acha-se agora nas mãos de novos líderes que tinham a incumbência de desenvolver a vida litúrgica da Igreja como fizeram os apóstolos.

O período que comumente é chamado de pos-apostólico é de intenso desenvolvimento do pensamento cristão. Seu trabalho e influência garantiram a unidade da Igreja. Para um assunto tão importante, a Igreja convocou grandes assembléias conciliares, os chamados Concílios Ecumênicos, dos quais participavam todos os bispos, que no final promulgavam suas declarações de fé.

Para uma melhor compreensão, podemos dividir os Pais da Igreja em quatro grandes grupos, a saber: Pais Apostólicos, Apologistas, Polemistas e Pós-Nicenos. Todavia, essa divisão não é absoluta, pois podemos enquadrar alguns deles em mais de um desses grupos devido à vasta literatura que produziram para a edificação e defesa do cristianismo, como é o caso de Tertuliano, considerado o pai da teologia latina. Sendo assim, temos:

PAIS APOSTÓLICOS
Foram os mais antigos escritores cristãos fora do Novo Testamento, pertencendo à chamada “era subapostólica”. Eles tiveram relação mais ou menos direta com os apóstolos e escreveram para a edificação da Igreja, geralmente entre o primeiro e segundo século. Os mais importantes foram:

CLEMENTE DE ROMA (30-100 d.C.)
INÁCIO DE ANTIOQUIA DA SÍRIA (35-108 d.C.)
POLICARPO (69-155 d.C.)
PAPIAS DE HIERÁPOLIS (70-140 d.C.)

PAIS APOLOGISTAS
Foram aqueles que empregaram todas as suas habilidades literárias em defesa do cristianismo perante a perseguição do Estado. Geralmente este grupo se situa no segundo século, e os mais proeminentes entre eles foram:

TERTULIANO (155-220 d.C.)
JUSTINO MARTIR (100-166 d.C.)

PAIS POLEMISTAS
Diferentemente dos apologistas do segundo século, que procuraram fazer uma explanação e uma justificação racional do cristianismo para as autoridades, os polemistas empenharam-se em responder os desafios dos falsos ensinos heréticos, condenando veementemente esses ensinos e seus mestres.

Os pais desse grupo não mediram esforços para defender a fé cristã das falsas doutrinas surgidas fora e dentro da Igreja. Apesar de a maioria ter vivido no Oriente, os grandes polemistas vieram do Ocidente:

IRINEU (130-202 d.C.)
ORÍGENES (185-254 d.C.)
CIPRIANO (200-258 d.C.)
AGOSTINHO DE HIPONA (354-430)

PAIS PÓS-NICENOS
Entre os Concílios de Nicéia (325 e de Calcedônia (451, vários dos mais capazes Pais da Igreja Cristã desempenharam seu minstério. Eles procuraram estudar a Bíblia em bases científicas a fim de desenvolverem o seu significado teológico. Sem dúvidas, Agostinho foi o maior deles.

Eles seguiram a escola de Antioquia ou síria de interpretação, destacando o estudo histórico-gramatical da Bíblia com intenção de descobrir o significado que o escritor sagrado tinha em mente para aqueles a quem escreveu. Evitaram a tendência alegorizante praticada pelos seguidores da escola alexandrina, que seguiam o exemplo de Orígenes.

JOÃO CRISÓSTOMO (347-407)
TEODORO (350-428)
EUSÉBIO DE CESARÉIA (260-340)
JERÔNIMO (331-420)

AMBRÓSIO(339-397)

Lição EBD Betel

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